terça-feira, 2 de julho de 2013

Ciência em Casa


O programa Ciência em Casa é transmitido toda segunda-feira, às 20:30 pela emissora Nat Geo. Ele teve seu início em 2012, e já está em sua segunda temporada. Apresentado por três cientistas: Wilson Namen, Gerson Santos e Daniel Ângelo, amigos de faculdade formados pela USP, mostra de uma forma bem humorada e interativa, experiências com elementos do nosso cotidiano e que somente a física pode explicar.
Esse é um programa muito divertido que teve sua origem do quadro Ciência em Show do programa da Eliana no SBT. Há muitos anos esse trio já vem explodindo coisas, explicando de forma bem acessível ao público leigo, os mistérios da Ciência de fatos que acontecem no nosso dia-a-dia.
É uma forma bastante interessante de falar sobre ciência, pois o que o programa faz é simplesmente colocar em prática todos aqueles conceitos que consideramos chatos da física, química, matemática e biologia, a fim de torná-los muito mais atrativos e divertidos. Afinal, quem aqui não gosta de ver algumas coisas explodindo e saber por que isso acontece?


Por Camila Resende

Quadro: Teste de Fidelidade


Sério, foi dificílimo achar um programa ruim mesmo, dentre um monte que temos na TV Brasileira. É Faustão, Xuxa, Caldeirão do Hulk, Casos de Família (aplausos, Dary!), Ratinho.. só os que vieram à cabeça. Um dos piores, que achei que tinha acabado pela eternidade, é o Teste de Fidelidade, que para o horror dos menos leigos, está de volta num dos canais mais fuleiros da TV, RedeTV (o fim). O que tem de mais notável são as baixarias e brigas entre um suposto casal, em que o homem ou a mulher é o (a) corno (a), depois de se deparar com um vídeo do parceiro sendo assediado por um gostosão ou gostosona, e gostando. Tá que a maioria de nós gosta de um bafafá, né? Mas isso é demais! O pior nível da sociedade (não digo econômico) em um programa de TV mostrando coisas constrangedoras de sua própria família, denegrindo sua própria imagem. Vale a ressalva que disseram que é tudo ensaiado, e nada me faz discordar. Mas muitas pessoas podem até gostar de aparecer, é normal, mas mostrando esse lado?! Será que acham que isso os levará a uma fama fixa, como atores de novela das nove?! Quem sustenta um tipo de programa desse  não merece nenhum tipo de discussão, sobre qualquer assunto, porque mudar cabeça de alienado é difícil demais. E pior que o convidado, é o apresentador, mais um entre tantos que adora manter tamanha sem 'vergonhice'! Aproveitando da alienação do povo pra ganhar ibope. Que tristeza.. por isso que o Brasil não vai pra frente!

Mari Teixeira

Eu, a Patroa e as Crianças


Os meus, mais chegados, não acreditarão no programa que eu escolhi!!!!
A série se passa na casa de uma família negra americana. Conta às histórias dessa família que, como a grande maioria, passam por “problemas” com os filhos adolescentes. Umas das coisas que me prende ao programa são as formas de “castigos” que os pais, o pai principalmente, inventam para educar os três filhos.
O episódio escolhido em questão se trata do uso de maconha. Não o escolhi, para dizer se é certo ou errado o uso, nem para fazer moralismo.
Como qualquer família preocupada com o seu filho ao saber que o mesmo fumou maconha pela primeira vez, talvez tomasse outra atitude (bater, castigo sem poder sair de casa,) que no fim das contas, não alcançasse o objetivo de conscientização.
Assim que Michael e Jay, percebem que Junior está “chapado” a primeira reação da mãe, é de ir até o quarto do filho que está com um amigo e “fazer a cabeça deles virar para as costas”. Logo, Michael a segura e diz que o se devem fazer é “brincar com a cabeça deles”.
Bom, no geral a essência do programa é essa, conscientizar os filhos da maneira mais inusitada possível. E, sinceramente, parasse funcionar. É possível, também, tirar algumas lições de vida. É uma família que saiu da pobreza e atualmente tem uma condição financeira bastante estável. Em alguns episódios, o programa soa um pouco machista quando  Michael não aceita que Jay trabalhe. Mas logo, esse preconceito do marido para com a mulher, acaba e vem na forma de lição.

Pro Fernanda Velasco 

ESQUENTA??????



            O presente excerto não configura necessariamente uma crítica, posto que não considero possuir elementos suficientes para sustentá-la, tão pouco sou telespectadora assídua do programa ao qual me proponho discutir. Este é um intento de uma reflexão, de apontamentos que valem a pena serem considerados.
            O programa “Esquenta” mostra uma visão muito estereotipada do Brasil e principalmente das favelas... Segundo o que é mostrado no programa, favela é sinônimo de churrasco na lage, mulher com roupa curta, “pagodão” e muita gente feliz. Favela não é só isso. Aliás, favela é muito mais que isso. Além disso, acho que o programa mistura muito temáticas das esferas social e política tentando mostrar uma tal diversidade cultural, mas acaba tratando desses assuntos de forma muito superficial e muitas vezes até otimistas demais. Eles tratam a questão do racismo, por exemplo, como se tudo fosse lindo, como se não existe preconceito e tá tudo certo. O programa reproduz um discurso de democracia racial que NÃO EXISTE, na verdade (pelo menos aqui no Brasil).  No programa eles mostram os negros são predominantes na plateia e no corpo de figurantes, mas se for pararmos pra pensar, nem mesmo nas novelas da mesma emissora não vemos negros, pelo menos não em papéis principais, mas, na maioria das vezes, como subalternos. O programa mostra o negro com uma única faceta, o negro que samba, que gosta de samba e funk, que mora na favela, reforçando um estereótipo, apenas.
            Agora, refletindo... todo mundo convive em harmonia, como mostrado no programa? Será?
            E por trás disso vem uma questão muito mais ampla, que se refere a emissora na qual o programa é transmitido, uma rede sensionalista, sensurista, ditadora de opinião como a Rede Globo. Essa rede não representa as massas sócias. O programa tenta mostrar que aquele é um espaço que “discute” essas mazelas sociais, mas, está longe de ser, de fato, um espaço para tal.

Por Eliziane Veríssimo

Faustão - Programa Perdidos na Noite


Para comparar, pensando na postagem da Raphaela que vem a seguir. Programas diferentes, o mesmo Faustão?

Domingão do Faustão


O Domingão do Faustão é considerado um dos programas mais antigos da Rede Globo, ele está no ar desde 1989. Considerado programa de auditório brasileiro dominical é exibido atualmente das 18h05min às 20h50min, comandado por Fausto Silva (Faustão).
Digo que nunca os domingos da família brasileira têm sido tão sem atração como os de hoje em dia. Sei que muitos irão discordar dizendo que o programa em questão é de gosto popular. Mas bato na tecla da falta de criatividade e da mesmice em que o programa se encontra.
Cheio de altos e baixos em sua audiência o programa gira em torno de piadas sem graça e entrevistas com famosos. Entretanto o que mais me deixa intrigada é que num domingo desses, sem nada pra assistir, acabei “caindo” no programa do Faustão. Cinco minutos assistindo já foi o suficiente pra “morrer de raiva”, o apresentador simplesmente dava fora nos convidados, não os deixavam ninguém falar alem de ficar falando “Ô LOCO MEU” toda hora. Coisa mais irritante! Confesso: tenho total antipatia pelo programa e principalmente pelo apresentador   
Sendo assim, acredito que o programa está longe de ser o sucesso retumbante do passado se é que houve um.

Por Raphaela Pagliaro

SP Acontece


Seguindo a mesma linha de criticidade da minha amiga Daryane, gostaria de analisar o programa SP Acontece, apresentado pelo tão conhecido Datena na Band. O apresentador é altamente sensacionalista: quando ocorre um fato que pode chamar mais a atenção do telespectador, o programa limita-se ao fato ocorrido. A narração dos fatos é carregada de uma emoção exagerada, com a finalidade de prender o público que se sensibiliza com os casos por ele apresentados. Ainda, trata-se de um apresentador grosseiro, sem educação e bons modos, que não consegue ao menos disfarçar a falta de educação que carrega, nem mesmo ao vivo. Desta forma, creio que o horário poderia ser direcionado para programas que mostrassem os fatos, e que permitissem ao telespectador concluir, opinar, criar seu ponto de vista, e não permitir que as opiniões sejam introjetadas por uma metralhadora falante formadora de opinião.

Por Ninoca Versone 

Castelo, DOIS COMENTÁRIOS


COMENTÁRIO 1
Durante os anos de 1994 ate o ano de 1997 foi produzido um programa chamado “Castelo Rá-tim-bum” voltado para o público infantil até o público adolescente. O programa era estilo uma série que contava a história de uma família de bruxos (tio Vitor, ia Morgana e o sobrinho Nino) que moravam em um castelo (por isso o nome). Nino tinha três fieis amigos (Biba, Pedro e Zequinha) que o visitavam todos os dias, e juntos participavam de grandes aventuras. O programa era muito interessante, pois de uma forma bem educativa e intrigante estimulava as capacidades cognitivas que estão em desenvolvimento, principalmente durante a infância. O programa tinha diversos quadros inclusos durante o episódio, como, por exemplo, “Tibeo e Perônio” que eram dois irmãos que faziam experiências e desmistificavam varias hipóteses, alem de outros como, “aprendendo a tomar banho”, ”passarinhos (instrumentos musicais)”, “aprendendo a lavar as mãos”, quadros sobre, culturas diferentes, e curiosidade. O público tinha uma enorme aceitação, inclusive os adultos. A linguagem era de extrema simplicidade facilitando assim o entendimento de todos que o assistiam.

Por Bruna Bru

COMETÁRIO 2
"Senta que lá vem história..."
Acho que não há uma só pessoa que, nascida entre o fim da década de 80 e o início da de 90 (como eu), não tenha ouvido falar do consagrado programa infantil Rá-tim-bum. Produzido pela Cultura entre os anos de 1989 e 1992, e sob a direção de Fernando Meirelles (é, aquele de Cidade dos Homens), o programa evocava a interatividade na maior parte de seus quadros, quando nos colocava na posição de alunos de um certo professor Tibúrcio (vivido por ninguém menos que o líder do atual CQC, Marcelo Tas), ou mesmo quando nos enfiava no gigante quarto de Nina para ouvir suas histórias e queixas, como um amigo imaginário de que ninguém, exceto ela, tem conhecimento. Isso deixava em mim a sensação de que havia contribuído ao menos um pouco para o desenrolar das tramas. Afinal, eu sentia que era diretamente para mim que falavam os Contadores de Histórias, ao emprestarem vida a objetos inanimados, e me sentia pessoalmente desafiada com os questionamentos da Esfinge.
Em minha opinião, tratava-se de um pacote completo: ao passo que procurava manter esse diálogo com os telespectadores, mantinha seu foco em temas de grande importância para as crianças em idade escolar, seu público alvo: alfabetização, noções de ciências, respeito, todos envoltos em uma série de efeitos sonoros, chamadas (como aquela, tão conhecida, que serviu de título a esse post), cores e imagens capazes de ganhar a atenção do mais desinteressado ouvinte. 
Reconheço, sem qualquer embaraço, que este é um programa que me remete à uma época boa, quando aprender parecia mais descomplicado, e quando colocar-se em frente a televisão não exigia, de uma criança, tantos filtros e criticidade. Sem dúvida alguma, fez parte de minha infância.
Por Renata Nogueira de Medeiros.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

RG-0 d 4 - O casos de família comemora mil programas


Daryane, na postagem que antecede a essa, citou este programa colocando-o na categoria "sem noção". Isso me fez pensar na versão anterior do programa Casos de Família, muito mais interessante e suave. Daryane, observe as duas apresentadoras. O que as aproxima e o que as fez diferentes? Todo mundo pode responder!!

Casos de Família


Quando me foi pedido para comentar sobre a produção de um programa de televisão o primeiro nome que me veio à cabeça foi “Casos de Família”. Eu não poderia deixar de falar do programa que considero o mais sem noção da televisão brasileira. De acordo com a página do programa no site do SBT, o Casos de família é um talk show diferente (e como!) apresentado pela jornalista Cristina Rocha. Sinceramente não consigo compreender como uma pessoa se sujeita a “apresentar” um programa onde não há o mínimo respeito entre os convidados. Ainda na página do programa é possivel ler a seguinte frase: “anônimos revelam suas histórias supervisionados pelos psicólogos Anahy D’amico e Ildo Rosa da Fonseca”. “Esse é o único programa do gênero que tem um psicólogo”, explica a apresentadora Christina Rocha. Aí eu me pergunto: Pra que a presença de psicólogos se os mesmos abrem a boca apenas nos últimos 3 minutos de programa? Podemos perceber então que o auxílio de um profissional para a resolução dos conflitos é deixado em último plano. Outro aspecto que chama a atenção são os temas dos programas, ex: Minha mãe virou perivelha!; Tem muita sardinha querendo se passar por salmão; Meu marido chupa laranja, e eu como o bagaço; Não sou gay, é que está na moda ser flex. Esse programa não tem a intenção de ser levado a sério, tem? Acredito que o Casos de Família não alcança nenhuma das competências citadas na postagem “O que seria televisão de qualidade.
Por: Daryane Ribeiro

Chaves - O Álbum de Figurinhas (1977)


Lá vem o Chaves, com historinhas bem gostosas de se ver...
Há 42 anos atrás (em breve 43) um garoto de apenas 8 anos saiu do seu barril para conquistar o mundo. Sim, o mundo...por que ainda hoje o programa é exibido em cerca de 30 países (incluindo China, Japão, França, Itália, Estados Unidos, entre muitos outros).
Mas o que torna esse programa tão especial???
Muito provavelmente seu estilo de humor simples, puro e de fácil entendimento, o que torna a série atemporal e garante seus fãs em todas as faixas etárias. Outro ponto favorável está na composição dos personagens, todos tão próximos a pessoas comuns, que é difícil não se identificar com as características de cada um.
Pensando nesses aspectos a série apesar de sua produção simples é um modelo de programa de qualidade na televisão mundial, pois além de ensinar valores também diverte de uma forma pura, sem a necessidade de palavras de baixo calão ou apelo à vulgaridade como outros programas de comédia atuais.

Por: Rafael Lima Martins

Os Simpsons - 23ª Temporada - Fim de ano do Futuro Passado (Dublado - Co...


Bom, tudo bem com vc´s? Estarei falando agora do meu programa de TV favorito, Os Simpsons. Difícil imaginar alguém que nunca ouviu falar dessa família amarela e cheia de histórias para contar. Trata-se da vida de uma família de uma cidade pequena dos EUA, sendo que a família não bate muito bem da bola. O grande diferencial que faz esse programa existir há mais de 24 anos é o humor inserido a partir de problemas da sociedade. Os Simpsons mostra de maneira ácida, porém aberta as principais discussões que se possa fazer sobre os problemas de uma comunidade, como por exemplo, a escola pública sucateada, onde as mentes que podem ser brilhantes são sufocadas pela má qualidade e falta de oportunidades, onde também os mais criativos acabam sendo taxados de diabinhos pelos professores, porém torna-se possível entender que hoje esse tipo de comportamento só reflete as reais qualidades de um aluno que não está preparado para obedecer ordens sem sentido para cair nas garras de um mundo sem compaixão. O pior é que isso é visto desde o início do seriado no inícios dos anos 90, e hoje infelizmente vemos que o problema perdura. Os Simpsons é muito mais do que um show de piadas sem sentido e sem graça (até porque par amim tem muita graça), são piadas direcionadas a assuntos específicos, são críticas a real condição da sociedade e dos problemas dela no decorrer dos anos, o que faz o programa ser tão bom talvez seja essa questão de divertir e alertar ao mesmo tempo para algumas situações.
Por Pedro Macari 

National Geographic - Darwin's Lost Voyage


National Geographic Channel para comemorar os 200 anos do nascimento de Charles Darwim e os 150 anos da publicação de sua obra, Origem das espécies, apresentou um especial Darwin sobre o trabalho de exploração da América do Sul e a evolução. Vale muito a pena conferir e se deslumbrar sobre o mundo da paleontologia , como era os animais que habitavam a Terra e até mesmo refletir sobre nossa própria evolução e nosso papel atualmente.
Procurando alguns sites sobre o programas feitos para comemorar os 150 anos da a Origem das espécies achei um link que é a cara dos curiosos. Como você seria no passado? Já pensou? Deixo o link a baixo para que quiser matar essa curiosidade!
http://www.youtube.com/watch?v=DX1iplQQJTo

Por Caroline Côrrea 

Encontro com Fátima Bernardes


Este programa foi muito comentado nas propagandas como sendo uma nova proposta de programação das manhãs da rede Globo e uma mudança na carreira da apresentadora, até então dedicada ao jornalismo. Porém em minha opinião este programa não desperta o interesse do público, pois seus integrantes desempenham mais preocupação pelos fatos relacionados à sua estrutura do que por seu conteúdo.
Atualmente, o contato com o “povão” no palco já não faz mais parte do programa em minha opinião essa participação era a parte mais legal, pois mostrava a realidade do país. Os convidados estão posicionados para um canto mais afastado do cenário, acho que eles incomodavam a apresentadora, por serem mais naturais do que artificiais. Para conseguir mais audiência observamos ainda algumas mudanças na direção geral, e a principal delas é que o programa está mais musical. Nada de surpreendente, já que muitos programas da rede globo tem a mesma estrutura.

Acho que Fátima Bernardes fazia mais sucesso apresentando o ilusório jornal nacional.
Por Sandra Regina  

The Walking Dead



COMETÁRIO 1
Por que as pessoas gostam tanto de “The Walking Dead”? Para você que não conhece (acho difícil alguém que não conheça) The Walking Dead é uma série de TV norte-americana que mostra a luta pela sobrevivência de algumas pessoas após um apocalipse zumbi. Já foram finalizadas três temporadas e a quarta temporada está programada para outubro deste ano (longo tempo de espera para quem é fã, como eu). Aqui no Brasil ela é exibida pelo canal a cabo FOX e pela BAND também.
            Uma possível resposta para a minha pergunta é que The Walking Dead nos permite ver situações semelhantes a que existia na era primitiva, no qual não havia nenhum tipo de tecnologia. E ainda as pessoas tem que se preocupar com possíveis predadores (os zumbis, nesse caso), buscar alimento, proteger o grupo ao qual está inserido e confrontar com grupos inimigos. Sem contar os surtos psicóticos que surgem e a pressão psicológica que existe a todo tempo. Será que algum dia chegaremos ao ponto de não haver medicina, tecnologia, comida farta em supermercados e ter que passar por algo semelhante?


Por Augusto S. Souza


COMENTÁRIO 2
The Walking Dead (Os Mortos Vivos),é uma  série  de TV do canal pago estadunidense AMC, baseada nas histórias em quadrinhos de Robert Kirkman, publicadas no Brasil sob o título Os Mortos-Vivos. The Walking Dead acompanha o grupo de sobreviventes liderado por Rick Grimes (Andrew Lincoln) onde lutam por suas vidas em um mundo dominado por zumbis. No Brasil, a série é transmitida pelo canal pago FOX e também na TV aberta, pela Band. A série conquistou milhões de admiradores, e em 2010, foi indicada ao Globo de Ouro na categoria Melhor Série Dramática , e venceu o Emmy Award de 2011 pelo trabalho de maquiagem dos mortos vivos. Está na terceira temporada, e há grande expectativa para uma provável continuação.
O sucesso de The Walking Dead  se deve, segunda minha opinião, ao fato de atingir diferentes perfis de espectadores. Aqueles que buscam terror, ação e suspense, encontrarão em quase a totalidade dos capítulos da série. No entanto, a forma como os sobreviventes tentam resgatar a organização civil e a identidade com o mundo é muito intrigante, e possivelmente é o grande diferencial da série. Os mortos vivos, assim denominados, são também chamados de monstros, zumbis, bichos, e alguns outros termos. Há, em várias ocasiões, uma relação de afeto parental com vários destes seres, pois foram antes da catástrofe, cuja origem não é evidenciada na série, esposas, filhos irmãos e amigos dos sobreviventes, que são obrigados a exterminá-los, sobrepondo assim o sentimentalismo e os laços que os uniram no passado.
A relação entre os vivos é também conturbada, com novos líderes e candidatos a tal surgindo a todo o momento, divididos em grupos,  defendendo seus interesses coletivos e particulares, gerando assim vários conflitos. É desta forma que caminham, como nômades, buscando um lugar seguro onde possam construir um novo lar, ao abrigo dos zumbis e grupos de sobreviventes que possam destruir o que conquistaram.

Por Evaldo Maia