terça-feira, 20 de agosto de 2013

QUESTÃO DA PROVA TIC- Cenários para o aprender: sala de aula, televisão, livros, web, fila do açougue?

Esta imagem já esteve por aqui. Agora volta como tarefa para os alunos da turma de TIC. 
Então, vocês leram dois textos falando sobre o impacto das mídias nas aprendizagens das pessoas. A tarefa de vocês é: a partir dessa imagem em que o menino parece hipnotizado pelo desenho animado escrever um comentário sobre "cenários para o aprender". 

4 comentários:

  1. Bom o assunto é bem amplo e sinto um série de dificuldades para começar a escrever. Quando Li "cenários para o aprender" me veio muitas coisas na cabeça e por incrível que pareça a escola foi a ultima delas. Aprender vai tão além dos conteúdos escolares que é difícil delimitar uma coisa ou outra pra dizer. Creio que o aprendizado muitas vezes é confundido com extinto e gosto de comparar os seres humanos com os animais. Quando vemos um cachorro recolhendo o jornal para o dono, o papagaio cantando atirei o pau no gato, o gato abrindo a porta logo penso: Isso não é extinto! Isso é aprendizado. Os "cenários para o aprender" estão na observação das árvores da rua, do voo dos pássaros, na historia de vida da vozinha e do próprio errar e começar de novo. Não acredito que seja possível viver um dia sem aprender algo, porém muitas vezes cansados não refletimos sobre o que aprendemos no dia a dia.
    Talvez agora seja hora de pararmos pra pensar nos aprendizados diários e onde eles estão acontecendo.Será que estamos aprendendo apenas aquilo necessário a sobrevivência ou aprendemos sobre aquilo que nos revigora, fortalece e nos faz sonhar? Pense...

    Por Polyane Ribeiro

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  2. Afinal, existe algum cenário para aprender? penso eu que não, todos os locais podem ser cenários. A aprendizagem não deve estar atrelada a um local específico, no caso clássico a sala de aula. Façamos um pequeno exercício, tente se lembrar onde e quando você teve uma experiência de aprendizado lhe foi prazeroso? Provavelmente essa resposta não foi a sala de aula. Pois bem, então por que não nos aventurar para aprender?
    Vamos assistir a um filme, novela, desenho, ir a uma praça, ao clube. Mas por favor, não pegue os documentários, é possível ter aprendizados e reflexões com outros tipos. Porém estamos condicionados a assistir, ler ou fazer coisas que não estejam ligadas diretamente à educação, aprendizado e reflexão, e não refletir sobre aquilo. Por que não tentar enxergar as coisas com outros olhos? Qualquer cenário serve para aprendizagem, incluindo a aprendizagem moral e ética, basta ter a vontade de aprender com aquilo e não levar tudo como mera distração.
    Felipe Paladini Tieppo

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  3. A escola caracteriza-se como um local onde o objetivo de se estar é a aprendizagem, e cada vez mais percebemos alunos desmotivados em frequentar este local. O que não significa que esses alunos perderam o desejo pelo o ato de aprender.
    Não aprendemos apenas na escola, na sala de aula. A todo tempo, em diversos lugares estamos adquirindo algum conhecimento, lendo um livro, assistindo um programa, ou entrando na internet. Todas essas ações normalmente despertam mais interesse nas pessoas do que frequentar uma escola, uma vez que apresentam de formas diferentes as informações, e a pessoa tem a autonomia de fazer escolhas, como por exemplo o programa que vai assistir.
    No ambiente escolar é sempre a mesma rotina, as formas de transmissão de conhecimento são sempre as mesmas, e os alunos não escolhem os conteúdos que querem aprender, e muitas vezes não se identificam com aquele assunto que esta sendo ensinado. Tais fatores levam ao desanimo em frequentar a escola.

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  4. Não acredito que haja, ao certo, um cenário para aprendizagens; ao contrário, percebo que o aprendizado - de qualquer ordem que seja - está muito menos ligado ao ambiente que ao receptor. Ora, mas não seriam as escolas o ambiente propício para a construção do saber?! Bem, de acordo com o meu ponto de vista (que, confesso, por vezes tende a falhar), a escola não é senão uma ferramenta disciplinar. Todos os dias, o pobre aluno - e não necessariamente "aluno pobre" - se levanta, veste um uniforme e senta-se de frente a um professor que muitas vezes não está disposto a procurar atingir cada um dos indivíduos diante de si. A escola, sob esse aspecto, serve como uma espécie de doutrina, à qual a maioria das pessoas se adapta. Assim, de fato talvez alguns conceitos nela ensinados atinjam a um ou outro aluno - mas cá reafirmo: somente se estiverem dispostos. Por que não, então, investir em momentos que, além de somente conhecimento, tragam aos alunos (de qualquer esfera, classe social ou idade) também o lazer? Por que não trabalhar para que educação de qualidade estejam ao alcance dos olhos, ouvidos e mesmo do coração? Não é uma forma aprendizado descobrir, através de uma explosão de refrigerante, que há uma reação entre uma bala de mentos e coca-cola? Ou compreender, com Procurando Nemo, que peixes-palhaço são imunes à substância urticante das anêmonas justamente por se esfregarem-se nela? Para mim, todos os aprendizados são válidos - e o cenário em que se dá, é o menos importante.

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